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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Conhecendo o Autismo

Atualmente a integração da criança portadora da síndrome do autismo  no ensino regular está sendo muito discutida em todo o mundo, porém, poucos estudos têm sido realizados no sentido de avaliar como se dá esse processo de interação destas crianças com as outras, quais as dificuldades quando inserimos a criança autista em classes regulares, quais os benefícios que esta inserção trazem, etc. Muitas perguntas surgem quando abordamos este assunto e um grande desafio para os profissionais da área da educação é discutir e assumir uma posição crítica.
   Sabendo que a criança autista é muito fechada a pessoas que não conhece, investigaremos o mesmo através de sua mãe e sua professora. Tendo como objetivo geral contribuir para um melhor entendimento se a criança aprende melhor numa sala especial ou se podemos fazer a inclusão da mesma em salas regulares.
  A criança autista não se relaciona com as pessoas. E Gauderer (1979) afirma que o indivíduo que possui esta síndrome tem dificuldades de se relacionar socialmente com outras pessoas e que, antes dos cinco anos de idade, esta conseqüência pode ter vários problemas, porque crianças com síndrome têm dificuldade de desenvolver contato olho no olho.
 Considerando as especificidades dos sujeitos portadores do autismo, hipotetizamos que também existam especificidades no processo de ensino-aprendizagem com estes sujeitos, o que iremos investigar com esta pesquisa.  Sabemos que existem muitas pesquisas na área da Educação especial, voltadas para o ensino destas crianças. Porém pouco ou quase nada se fala a respeito dos alunos autistas em salas regulares. Esta carência de pesquisas suscitou o interesse de realizarmos algo novo, que possa contribuir para a reflexão dos profissionais envolvidos tanto com o processo de ensino de educação especial e aos profissionais da educação regular, discutindo os mitos e preconceitos presentes na sociedade. Muitos rótulos como “especial”, “diferente”, “carente de necessidades especiais”, podem prejudicar muito este alunado, pois enfatizam as dificuldades, descentralizando a atenção com relação aos fatores relevantes que poderiam facilitar a aprendizagem. Assim sendo, este trabalho pretende, de maneira especial e pessoal, ajudar aos profissionais a área da educação e aos interessados no assunto da criança autista, como lidarem com a situação do dia a dia, e saber incluir a criança autista na sociedade; abrindo caminho para a realização de novas pesquisas na área. 

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