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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Educação Especial ou Inclusão: O que é melhor para o autista?

Trabalhar com a criança autista em sala de aula, requer conhecimentos específicos, reflexão diária e algumas metodologias diferenciadas. Pensando nisso, surge uma questão muito importante que poderá ser a realidade de muitos professores. No caso do autismo, o que é mais apropriado, a inclusão em escolas regulares ou a educação especial? Seria possível trabalhar a inclusão e a educação especial ao mesmo tempo? Uma seria complemento da outra?
A inclusão de pessoas com deficiência mental, síndrome do autismo e qualquer tipo de síndromes é um tema com freqüentes discussões, divergência de opiniões, já que são inúmeras as definições teóricas sobre o que é inclusão.
Integrar é simplesmente inserir em um contexto, enquanto incluir é reorganizar, reestruturar, diz respeito à individualidade do sujeito, ao sujeito incluído na sua totalidade, sem qualquer tipo de fragmentação. No contexto escolar, inclusão significa “Educação para Todos”,
Sendo que a educação especial, necessita de vários cuidados, e deve se desenvolver de forma especial, para atender às diferenças individuais dos alunos, através da diversificação dos serviços educacionais.
A educação inclusiva é uma força renovadora na escola; ela amplia a participação dos estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma ampla reestruturação da cultura. Assim, a inclusão ao ser adotada na sala de aula pode propiciar uma visibilidade das questões que envolvem as pessoas com necessidades especiais aos outros alunos no cotidiano escolar.

Sabemos que as escolas, atualmente, estão se preparando para atender os alunos especiais, modificando apenas seus espaços físicos o que não é a condição suficiente para esse processo. Para que haja um bom trabalho em sala de aula, os professores precisam ser efetivamente capacitados para a prática educativa, tanto com os alunos especiais quanto os demais alunos da sala.
Em nossa realidade vemos que em muitas escolas apenas é trabalhada a parte de interação do aluno, deixando de lado a inclusão do mesmo no ambiente escolar. Assim sabemos que a interação é uma concepção de inclusão parcial, em que o aluno pode transitar na sala do ensino regular. Trabalhando desta forma a interação social da criança. Sendo estabelecido a inclusão de forma incondicional, não deixando ninguém de fora das atividades propostas em sala. concluímos que para termos uma educação realmente para todos, os profissionais da área devem ser capacitados desde sua formação, para saber acolher as crianças portadoras das síndromes e de deficiência física em suas salas de aulas; e que a participação da família é algo que não deve ser desconsiderado, pelo contrario, deve ser trabalhada juntamente com a escola.

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